AOS COMPANHEIROS CONGRESSISTAS
Firmino Teixeira (1879-1932) |
O tempo passa com a celeridade capaz de testemunhar os esforços humanos em prol do progresso gradual do mundo.
O tempo também avança na sua voracidade, intentando ofertar a cada indivíduo as ensanchas felizes de construir o porvir de abençoadas esperanças na sua rota evolutiva.
O dia presente reúne-nos para que homenageemos, juntos, a bondosa presença do Senhor Jesus que, representando por seus eminentes propostos, vem abraçar-nos na ocasião em que elevamos a alma aos céus e nos genufletimos agradecidos pela oportunidade do encontro venturoso da nossa Casa Federativa Portuguesa.
Cabe, pois, aos espíritas portugueses que se apresentem cheios de boa vontade e de disposição positiva, perante a leira generosa que devemos arrotear sem cansaço, unir-nos sempre mais em torno dos valores da frondosa árvore do Espiritismo, amainando a agrura dos dias presentes de modo a preparar-nos para os tempos do próximo futuro, que muito espera de todos nós.
Cabe-nos, assim, no ensejo do presente Congresso Nacional, encher-nos de fervor e de coragem para o enfrentamento de todas as expressões sombrias que investem sobre a população planetária, em acintosa afronta aos ensinamentos de amor e de fé, que precisamos materializar no chão terrestre.
Nenhum desalento, então, devemos albergar, nenhum temor deve perturbar-nos a marcha decidida para a vitória do homem crístico sobre o homem-fera que ainda ruge ameaçando os nossos relacionamentos.
Contamos com venerandos inspiradores que, das praias do Além, em nome do grande Mentor planetário, assistem as lidas do nosso movimento espírita, facultando-nos a enfibratura para não determos o passo na escalada do bem.
Conosco, na presente ocasião, transmitindo as suas saudações estão Isidoro, Maria O’Neill, Virgínia, Adriano e Casimiro, que vibram contentes pela ocasião bem-aventurada do VIII Congresso. Todos, somados a um pugilo de outros nobres servidores do Cristo vitorioso, saúdam os espíritas portugueses presentes e os demais corações de outras terras que se unem ao nosso labor.
Por meu turno, auguro-lhes, amados amigos, força e coragem, ventura e paz, no trabalho que não deve ser procrastinado, mas assumido com valor em nossa pujante seara espírita. Transmito-lhes, então, o meu abraço fraternal, abraço do servidor de sempre, vibrante de jubilo,
Firmino Teixeira
Mensagem psicografada pelo médium Raul Teixeira, na reunião de encerramento do VIII Congresso Nacional de Espiritismo, em 30-10-2011, na Maia, Portugal.
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