sábado, 28 de abril de 2012

Não Nos Deixemos Cair no Desânimo... Eis os Conselhos de Batuíra

Na Jornada Espiritual
(Batuíra/Chico Xavier)

Sem nos referirmos ao grupo de corações que nos compõem a família espiritual, temos igualmente connosco legião de benfeitores espirituais que não nos abandonam.

Prossigamos à frente com aquela esperança que jamais esmorece.

Nas horas de agonia moral surgem, por outro lado, aqueles irmãos nossos do pretérito que ainda não se afinam com os nossos ideais de renovação, a trazerem sobre nosso caminho o veneno sutil do desânimo, à feição de pessoas inconscientes que lançassem corrosivo num celeiro de pão.

Estejamos em guarda, trabalhando, servindo, ajudando, compreendendo, esperando…

Embora, muitas vezes, a sentirmo-nos desolados e aparentemente sozinhos, não nos esqueçamos de mentalizar o Divino Amigo.

Ele, o Mestre Silencioso e Eloquente, caminhará connosco, amparando-nos a experiencia.

É como se voltássemos a velhos tempos, registando-lhes as palavras:

“Tende bom ânimo! Eu estou aqui!...”

 Batuíra


 (Mensagem do espirito Batuíra, psicografada pelo médium Francisco Candido Xavier.)

terça-feira, 24 de abril de 2012

Perda de Ente Queridos... Joanna de Ângelis Ensina Como Encarar

Fenómenos Inexoráveis
(Joanna de Ângelis/Divaldo P. Franco)

Vês definhar o ser querido, que a enfermidade implacável consome.

Preocupas-te e disfarças a tua agonia, ante o inexorável acontecimento.

Anotas o nome da pessoa querida, que a desencarnação violenta arrebatou e tem o coração dorido.
Oras, em silêncio, sem que ninguém saiba o que experimentas em forma de melancolia.
Recebes informação sobre acontecimentos rudes afectando corações afectuosos, que são convidados a dores extenuantes.

Padeces choque emocional, constatando a tua carência de recursos diante de tão graves provações.
Chega-te o apelo angustiado de amigos queridos que despertam na soledade, ante as infaustas partidas daqueles a quem amam.

Constatas a precariedade da existência física e sofres calado, embora sorrindo.
Defrontas os companheiros da juventude, agora deformados, combalidos, sem rumo.
Nublam-se-te os olhos com lágrimas que não deixas cair, a fim de que ninguém perceba a tua compunção.

Multiplicam-se, em toda parte, as enfermidades mutiladoras, exaurintes, perturbadoras, que acometem os seres vivos e dilaceram as criaturas humanas, deixando vazios terríveis nos corações.

******

Não te desalentes, porém.

A desencarnação é etapa final do fenómeno biológico e ninguém se eximirá de experimentá-la.
Não te entristeças ante os infortúnios e padecimentos daqueles a quem amas.

Canta aos ouvidos desses que padecem, a canção da imortalidade, acenando-lhes com a esperança de libertação próxima que virá.

Dize-lhes que a existência corporal é veste que dura um dia e a dor é fenómeno de desgaste que descerra a luz guardada no íntimo.

******

Felizes os que sabem sofrer.

Bem-aventurados aqueles que expungem na Terra.

Se a estância é breve na matéria, o estágio libertador é longo e abençoado.

Anima os que se dilaceram nas enfermidades consumidoras, irradiando-lhes as alegrias com que se inundarão de coragem para sublimar-se.

Reflexiona com eles sobre a realidade da existência humana e o que a todos aguarda após a morte.
Nenhuma dor que permaneça sem termo.

A morte é, portanto, dádiva de Deus para interromper os ciclos afligentes.

Raciocina, portanto, examinando a vida sob o ponto de vista espiritual e tudo se modificará.
Sentir-te-ás feliz, então, vendo os amigos em processo de libertação, antegozando as alegrias que os esperam, por tua vez, a ti também aguardando.

******

Jesus, sadio e puro, ensinando o amor e confirmando a imortalidade, aceitou, espontaneamente, a traição de um amigo, a negação de outro, o abandono de quase todos, e sofrendo, sem desanimar, permaneceu, tranquilo, tal a Sua certeza, que nos legou, do triunfo da vida além da morte e da noite humana.

Assim, reflexiona e deixa-te dominar pela fé na imortalidade, verificando que, nesta condição, tudo se altera e passa a ter nova e ditosa configuração.


(Pagina psicografada pelo médium Divaldo P. Franco em 25-07-1990, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador – BA.)

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Bezerra de Menezes Convoca-nos a Todos Para a Grande Transição

Transição Planetária

Meus filhos:
Que Jesus nos abençoe

A sociedade terrena vive, na atualidade, um grave momento mediúnico no qual, de forma inconsciente, dá-se o intercâmbio entre as duas esferas da vida. Entidades assinaladas pelo ódio, pelo ressentimento, e tomadas de amargura cobram daqueles algozes de ontem o pesado ônus da aflição que lhes tenham proporcionado. 

Espíritos nobres, voltados ao ideal de elevação humana sincronizam com as potências espirituais na edificação de um mundo melhor. As obsessões campeiam de forma pandêmica, confundindo-se com os transtornos psicopatológicos que trazem os processos afligentes e degenerativos.

Sucede que a Terra vivencia, neste período, a grande transição de mundo de provas e de expiações para mundo de regeneração.
Nunca houve tanta conquista da ciência e da tecnologia, e tanta hediondez do sentimento e das emoções. As glórias das conquistas do intelecto esmaecem diante do abismo da crueldade, da dissolução dos costumes, da perda da ética, e da decadência das conquistas da civilização e da cultura...

Não seja, pois, de estranhar que a dor, sob vários aspectos, espraia-se no planeta terrestre não apenas como látego mas, sobretudo, como convite à reflexão, como análise à transitoriedade do corpo, com o propósito de convocar as mentes e os corações para o ser espiritual que todos somos.

Fala-se sobre a tragédia do cotidiano com razão.

As ameaças de natureza sísmica, a cada momento tornam-se realidade tanto de um lado como de outro do planeta. O crime campeia a solta e a floração da juventude entrega-se, com exceções compreensíveis, ao abastardamento do caráter, às licenças morais e à agressividade.

Sucede, meus filhos, que as regiões de sofrimento profundo estão liberando seus hóspedes que ali ficaram, em cárcere privado, por muitos séculos e agora, na grande transição, recebem a oportunidade de voltarem-se para o bem ou de optar pela loucura a que se têm entregado. E esses, que teimosamente permanecem no mal, a benefício próprio e do planeta, irão ao exílio em orbes inferiores onde lapidarão a alma auxiliando os seus irmãos de natureza primitiva, como nos aconteceu no passado.

Por outro lado, os nobres promotores do progresso de todos os tempos passados também se reencarnam nesta hora para acelerar as conquistas, não só da inteligência e da tecnologia de ponta, mas também dos valores morais e espirituais. Ao lado deles, benfeitores de outra dimensão emboscam-se na matéria para se tornarem os grandes líderes e sensibilizarem esses verdugos da sociedade.

Aos médiuns cabe a grande tarefa de ser ponte entre as dores e as consolações. Aos dialogadores cabe a honrosa tarefa de ser, cada um deles, psicoterapeutas de desencarnados, contribuindo para a saúde geral. Enquanto os médiuns se entregam ao benefício caridoso com os irmãos em agonia, também têm as suas dores diminuídas, o seu fardo de provas amenizados, as suas aflições contornadas, porque o amor é o grande mensageiro da misericórdia que dilui todos os impedimentos ao progresso – é o sol da vida, meus filhos, que dissolve a névoa da ignorância e que apaga a noite da impiedade.

Reencarnastes para contribuir em favor da Nova Era.

As vossas existências não aconteceram ao acaso, foram programadas.

Antes de mergulhardes na neblina carnal, lestes o programa que vos dizia respeito e o firmastes, dando o assentimento para as provas e as glórias estelares.

O Espiritismo é Jesus que volta de braços abertos, descrucificado, ressurreto e vivo, cantando a sinfonia gloriosa da solidariedade.
Dai-vos as mãos!

Que as diferenças opinativas sejam limadas e os ideais de concordância sejam praticados. Que, quaisquer pontos de objeção tornem‑se secundários diante das metas a alcançar.

Sabemos das vossas dores, porque também passamos pela Terra e compreendemos que a névoa da matéria empana o discernimento e, muitas vezes, dificulta a lógica necessária para a ação correta. Mas ficais atentos: tendes compromissos com Jesus...

Não é a primeira vez que vos comprometestes enganando, enganado-vos. Mas esta é a oportunidade final, optativa para a glória da imortalidade ou para a anestesia da ilusão.

Ser espírita é encontrar o tesouro da sabedoria.

Reconhecemos que na luta cotidiana, na disputa social e econômica, financeira e humana do ganha-pão, esvai-se o entusiasmo, diminui a alegria do serviço, mas se permanecerdes fiéis, orando com as antenas direcionadas ao Pai Todo-Amor, não vos faltarão a inspiração, o apoio, as forças morais para vos defenderdes das agressões do mal que muitas vezes vos alcança.

Tende coragem, meus filhos, unidos, porque somos os trabalhadores da última hora, e o nosso será o salário igual ao do jornaleiro do primeiro momento.

Cantemos a alegria de servir e, ao sairmos daqui, levemos impresso no relicário da alma tudo aquilo que ocorreu em nossa reunião de santas intenções: as dores mais variadas, os rebeldes, os ignorantes, os aflitos, os infelizes, e também a palavra gentil dos amigos que velam por todos nós.

Confiando em nosso Senhor Jesus Cristo, que nos delegou a honra de falar em Seu nome, e em Seu nome ensinar, curar, levantar o ânimo e construir um mundo novo, rogamos a Ele, nosso divino Benfeitor, que a todos nos abençoe e nos dê a Sua paz.

São os votos do servidor humílimo e paternal de sempre,
Bezerra.

Mensagem psicofônica de Bezerra de Menezes,
transmitida por Divaldo Franco (13/11/2010 – Los Angeles - EUA)

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Mensagem de André Luiz Para Nossa Refleção

É razoável pensar nisto


A
 paciência não é um vitral gracioso para as suas horas de lazer. É amparo destinado aos obstáculos.
A serenidade não é jardim para os seus dias dourados. É suprimento de paz para as decepções de seu caminho.
A calma não é harmonioso violino para as suas conversações agradáveis. É valor substancial para os seus entendimentos difíceis.
A tolerância não é saboroso vinho para os seus minutos de camaradagem. É porta valiosa para que você demonstre boa-vontade, ante os companheiros menos evolvidos.
A boa cooperação não é processo fácil de receber concurso alheio. É o meio de você ajudar ao companheiro que necessita.
A confiança não é um néctar para as suas noites de prata. É refugio certo para as ocasiões de tormenta.
O otimismo não constitui poltrona preguiçosa para os seus crepúsculos de anil. É manancial de forças para os seus dias de luta.
A resistência não é adorno verbalista. É sustento de sua fé.
A esperança não é genuflexório de simples contemplação. É energia para as realizações elevadas que competem ao seu espírito.
Virtude não é flor ornamental. É fruto abençoado do esforço próprio que você deve usar e engrandecer no momento oportuno.
*  *  *

André Luiz
(Mensagem retirada do livro "Agenda Cristã" psicografia de Francisco Cândido Xavier)

domingo, 15 de abril de 2012

Mais Uma Prova Irrecusável de Reencarnação.

Reportagem que mostra um menino em tenra idade que se lembra detalhadamente de sua ultima vida na terra, quando era piloto ao serviço dos EUA na 2ª guerra mundial.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Segundo Emmanuel, Somos o Reflexo dos Nossos Pensamentos.


Somos o que pensamos

“A energia mental é o fermento vivo que improvisa, altera, constringe, alarga, assimila, desassimila, integra, pulveriza ou recompõe a matéria em todas as dimensões.
Por isso mesmo, somos o que decidimos, possuímos o que desejamos, estamos onde preferimos e encontramos a vitória, a derrota ou a estagnação, conforme imaginamos.
Os acontecimentos obedecem às nossas intenções e provocações manifestas ou ocultas.
Encontraremos o que merecemos, porque merecemos o que buscamos.
A existência, pois, para nós, em qualquer parte, será invariavelmente segundo pensamos.
A mente é manancial vivo de energias criadoras.
O pensamento é substância, coisa mensurável.
Encarnados e desencarnados povoam o planeta, na condição de habitantes dum imenso palácio de vários andares, em posições diversas, produzindo pensamentos múltiplos que se combinam, que se repelem ou que se neutralizam.
O idealismo operante, a fé construtiva, o sonho que age, são pilares de todas as realizações.
Quem mais pensa, dando corpo ao que idealiza, mas apto se faz à recepção das correntes mentais invisíveis, nas obras do bem ou do mal.
O Homem permanece envolto  em largo oceano de pensamentos, nutrindo-se de substância mental em grande proporção.
Toda criatura absorve, sem perceber, a influência alheia nos recursos imponderáveis que lhe equilibram a existência.
Em forma de impulsos e estímulos, a alma recolhe, nos pensamentos que atrai, as forças de sustentação que lhe garantem as tarefas no lugar em que se coloca.
Nossa inspiração está filiada ao conjunto dos que sentem como nós, tanto quanto a fonte está comandada pela nascente.
Somos obsidiados por amigos desencarnados ou não e auxiliados por benfeitores, em qualquer plano da vida, de conformidade com a nossa condição mental.
Precisamos compreender – repetimos – que os nossos pensamentos são forças, imagens, coisas e criações visíveis e tangíveis no campo espiritual.
Atraímos companheiros e recursos, de conformidade com a natureza de nossas idéias, aspirações, invocações e apelos.
Cada criatura recebe de acordo com aquilo que dá.
Cada alma vive no clima espiritual que elegeu, procurando o tipo de experiência em que situa a própria felicidade.
Estejamos, assim, convictos de que os nossos companheiros na Terra ou no Além são aqueles que escolhemos com as nossas solicitações interiores, mesmo porque, segundo antigo ensinamento evangélico, “teremos nosso tesouro onde colocarmos o coração”.”

Extraído do livro “Roteiro” de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Bezerra de Menezes, Fala-nos de Transição Planetária


Novas Responsabilidades
(Bezerra de Menezes)

Filhos da alma!

Que Jesus nos abençoe.

O século XXI contínua guindado à mais alta tecnologia desbravando os infindáveis horizontes da ciência.

Antigos mistérios do conhecimento são desvelados. Enigmas, que permaneciam incompreensíveis, são decifrados e o materialismo sorri zombeteiro das mensagens sublimes do amor.

Paradoxalmente, os avanços respeitáveis dessas áreas do intelecto não lograram modificar as ocorrências traumáticas que tem lugar no orbe, na atualidade.

No auge das conquistas das inteligências permanecem as convulsões sociais unidas às convulsões planetárias no momento da grande transição que passa a Terra amada por todos nós.

De um momento para o outro, uma erupção vulcânica arrebenta as camadas que ocultam o magma, e as cinzas – atiradas acima de 10 mil metros da superfície terrestre – modificam toda a paisagem europeia ameaçando as comunicações, a movimentação, enquanto se pensa em outras e continuas erupções que podem vir assinaladas por gases venenosos ou por lava incandescente…

Fenómenos de tal monta podem ser detectados, mas não impedidos, demonstrando que a vacuidade da inteligência não pode ultrapassar a sabedoria das leis cósmicas estabelecidas por Deus.

E Gaia – a grande mãe planetária – estorcega, enquanto na sua superfície a violência irrompe em catadupas, ameaçando a estabilidade da civilização: politica, económica, social e, sobretudo, moral, caracterizando estes como os dias das antigas Sodoma e Gomorra das anotações bíblicas…

Poder-se-ia acreditar que o caos seria a conclusão final inevitável, entretanto, a barca terrestre que singra os horizontes imensos do cosmo não se encontra à matroca.

Jesus está no leme e os Seus Arquitetos Divinos comandam os movimentos que lhe produzem alteração da massa geológica, enquanto se operam as transformações morais.

Iniciada a era nova, surge, neste mesmo século XXI, o período prenunciador da paz, da fé religiosa, da arte e da beleza, do bem e do dever.

Assinalando esse período de transformação, estamos convidados, encarnados e desencarnados, a contribuir em favor do progresso que nos chega de forma complexa, porem bem direcionada.

Avancemos com as hostes do Consolador na direção do porto do mundo de regeneração.

Sejam os nossos atos assinalados pelos prepostos de Jesus, de tal forma que se definam as diretrizes comportamentais. E que todos possam identificar-nos pela maneira como enfrentaremos dissabores e angustias, testemunhos e holocaustos, à semelhança dos cristãos primitivos que viveram, guardadas as proporções, período equivalente, instaurando na Terra o Evangelho libertador, desfigurado nos últimos dezassete séculos, enquanto, com Allan Kardec, surgiu o Consolador trazendo-nos Jesus de volta.  

É compreensível, portanto, que os Espíritos comprometidos com o passado delituoso tentem implantar a desordem, estabelecer o desequilíbrio das emoções para que pontifique o mal, na versão mitológica da perturbação demoníaca.

Em nome da luz inapagável daqueles momentosos dias da Galileia, particularmente durante a sinfonia incomparável das bem-aventuranças, demonstremos que a nossa é a força do amor e as nossas reflexões no mundo íntimo trabalham pela nossa iluminação.

Nos dias atuais, como no passado, amar é ver Deus em nosso próximo; meditar é encontrar Deus em nosso mundo íntimo, a fim de espargir-se a caridade na direcão de todas as criaturas humanas.

Trabalhar, portanto, o mundo íntimo, não temer quaisquer ameaças de natureza calamitosa através das grandes destruições que fazem parte do progresso e da renovação, ou aquelas de dimensão não menos significativa na intimidade doméstica, nos conflitos do sentimento, demonstrando que a luz do Cristo brilha em nós e conduz-nos com segurança.

A Eurásia, cansada de tantas guerras, de destruição, da cegueira materialistas, dos contínuos holocaustos de raças e de etnias, de governos arbitrários e perversos, clama por Jesus, como o mundo todo necessita de Jesus.

Seus emissários, de Krishna a Baha’u’lláh, de Moisés a Allan Kardec, de Buda aos peregrinos da não violência, de Maomé aos pacificadores muçulmanos, todos esses ministros de Jesus, preparam-lhe, através dos milénios, o caminho para que através do Consolador – mesmo sem mudanças de diretrizes filosóficas ou religiosas – predomine o amor.

Sejam celebradas ou vividas a crença em Deus, na imortalidade, nas vidas ou existências sucessivas, fazendo que as criaturas dêem-se as mãos construindo o mundo de regeneração e de paz pelo qual todos anelamos…

Jesus, meus filhos, ontem, hoje e amanhã, é a nossa bússola, é o nosso porto, é a nave que nos conduz com segurança à plenitude.

Porfiai no bem a qualquer preço. Uma existência corporal, por mais larga, é sempre muito breve no relógio da imortalidade. 

Semeai, portanto, hoje o amor, redimindo-vos dos equívocos de ontem com segurança, agora, na certeza de que estes são os sublimes dias da grande mudança para melhor.

Ainda verteremos muito pranto, ouviremos muito as profecias alarmantes, mas a Terra sairá desse processo de transformação mais feliz, mais depurada, com seus filhos ditosos rumando para mundo superior na escala evolutiva.

Saudamo-vos a todos os companheiros dos diversos países aqui reunido, e em nome dos Espíritos que fazem parte da equipe do Consolador, exoramos ao Mestre inolvidável que prossiga abençoando-nos com Sua paz, na certeza de que com Ele – o amor não amado – venceremos todos os obstáculos.

Muita paz, filhos da alma e que Jesus permaneça conosco. São os votos do servidor paternal e humílimo de sempre,
Bezerra


(Mensagem psicôfonica recebida pelo médium Divaldo Pereira Franco, na manhã de 09 de Maio de 2010 no encontro do Conselho Espírita Internacional, reunido em Varsóvia, Polónia.)

sexta-feira, 6 de abril de 2012

A Vida Não Termina Onde a Morte Aparece...

ALÉM DA MORTE


Cumprida mais uma jornada na terra,
 seguem os espíritos para a pátria espiritual, conduzindo
 a bagagem dos feitos acumulados em suas existências físicas.

Aportam no plano espiritual,nem anjos,
 nem demônios, são homens,
 almas em aprendizagem despojadas da carne.

São os mesmos homens que eram antes da morte,
 a desencarnação não lhes modifica hábitos, nem costumes,
não lhes outorga títulos, nem conquistas,
não lhes retira méritos, nem realizações,
cada um se apresenta após a morte como sempre viveu.

Não ocorre nenhum milagre de transformação
para aqueles que atingem o grande porto.

Raros são aqueles que despertam com a consciência livre,
 após a inevitável travessia.

A grande maioria, vinculada de forma intensa
 às sensações da matéria,
 demora-se, infeliz, ignorando  a nova realidade.

Muitos agem como turistas confusos em visita à grande cidade,
 buscando incessantemente endereços que não conseguem localizar.

Sentem a alma visitada por aflições e remorsos, receios e ansiedades.

Se refletissem um pouco perceberiam que a vida
 prossegue sem grandes modificações.

Os escravos do prazer prosseguem inquietos.

Os servos do ódio demoram-se em aflição.

Os companheiros da ilusão permanecem enganados.

Os aficionados da mentira dementam-se sob imagens desordenadas.

Os amigos da ignorância continuam perturbados.

Além disso, a maior parte dos seres não é
capaz de perceber o apoio dispensado pelos
espíritos superiores.

Sim, porque mesmo os seres mais infelizes
 e voltados ao mal não são esquecidos ou
abandonados pelo auxílio divino.

Em toda parte e sem cessar, amigos espirituais
amparam todos os seus irmãos, refletindo a paternal providência divina.

Morrer, longe de ser o descansar nas mansões celestes
 ou o expurgar sem remissão nas
zonas infelizes, é, pura e simplesmente, recomeçar a viver.

A morte a todos aguarda.

Preparar-se para tal acontecimento é tarefa inadiável.

Apenas as almas esclarecidas e experimentadas
 na batalha redentora serão capazes de
transpor a barreira do túmulo e caminhar em liberdade.

A reencarnação é uma bendita oportunidade de evolução.
A matéria em que nos encontramos imersos,
por ora, é abençoado campo de luta e de
aprimoramento pessoal.

Cada dia de que dispomos na carne é nova chance de recomeço.


Tal benefício deve ser aproveitado
 para aquisição dos verdadeiros valores que resistem à
própria morte.

Na contabilidade divina a soma de ações nobres
 anula a coletânea equivalente de atos indignos.

Todo amor dedicado ao próximo,
 em serviço educativo à humanidade, é degrau de ascensão.

Quando o véu da morte fechar os nossos olhos nesta existência,
 continuaremos vivendo,
em outro plano e em condições diversas.

Estaremos, no entanto, imbuídos dos mesmos  defeitos
e das mesmas qualidades que nos
movimentavam antes do transe da morte.

A adaptação a essa nova realidade
 dependerá da forma como nos tivermos preparado para
ela. Semeamos a partir de hoje a colheita de venturas,
 ou de desdita, do amanhã.


Extraido do livro “Alem da Morte”, ditado pela Espirito Otilia Gonçalves, através do médium Divaldo P. Franco.

terça-feira, 3 de abril de 2012

"O Espiritismo Salvou Minha Vida", TVI, Portuguesa

Programa de televisão, "A tarde é sua" da TVI, onde pessoas comuns descrevem de que modo o espiritismo "salvou" suas vidas. E devidamente comentado pelo Sr. José Lucas, ilustre representante da Associação de Divulgadores de Espiritismo de Portugal. (ADEP).







domingo, 1 de abril de 2012

Fernando de Lacerda Através da Psicografia de Chico Xavier

Voltando
                                                                          Fernando de Lacerda

Precioso é o sofrimento, na floresta humana, para rasgar alguma clareza amiga por onde a luz possa penetrar nas furnas da sombra; contudo, ainda não me refiz totalmente dos choques trazidos daí, depois de minha consagração à mediunidade, por alguns anos.

Tive a felicidade de transmitir aos meus contemporâneos as noticias de vários pensadores e literatos redivivos, incorporando-as ao Espiritismo luso-brasileiro, qual o telegrafista postado à ponta do fio estendido entre os dois mundos; entretanto, guardo ainda bem vivas as marcas do sarcasmo e da perseguição que o serviço me valeu, por parte de muitas personalidades importantes, já agora recambiadas para cá, onde não mais se dispõem ao mau gosto de escarnecer a verdade.

Não é fácil entregar certas mensagens a destinatários que se voltam contra elas.

Por mais que se identifique o portador, através de palavras e atitudes a lhe positivarem a idoneidade moral, há sempre recursos multiplicados para evasivas.

Se a tarefa mediúnica representasse um manancial de ouro e de prazeres imediatos no currículo da carne, acredito que o povo se congregaria em massa, ao ruído de foguetes e ao som festivo de filarmónicas para recebe-la. O emissário de realidade, porem, não dispõe senão de palavras e de emoções para distribuir, apelando para realizações e louros, que quase toda a gente considera remotos ou inaceitáveis.

Raríssimas pessoas admitem a medicina preventiva. A maioria espera que a doença lhe desordene os nervos ou lhe apodreça a carne para se resolver, pondo a boca no mundo, a procurar clínicos ou cirurgiões.

Muito poucos, na atividade usual da Terra, se inclinam ao socorro da medicação religiosa. Detidos temporariamente nas ilusões do império celular, que se desmorona no sepulcro, passam por aí distraídos, no que tange aos interesses do espírito eterno.

Na morte, sim. Exasperam-se e choram até à prostração, lastimando-se, contudo, algo tarde. Não porque alguma vez lhes faltasse – como a ninguém falta – a Compaixão Divina: a paciência do Pai é inexaurível. É que se postergam, nas circunstâncias da luta terrena e nos quadros da parentela consanguínea, as valiosas oportunidades de mais amplo serviço.

O ensejo de aprender, corrigir, restaurar e auxiliar é indefinidamente adiado.

Indispensável se torna aguardar outra época, outros meios e reajustes
.
O chamado “homem prático” ainda se assemelha, em diversas tendências, aos seres rudimentares do mundo, vivamente apaixonados pelas bactérias do solo e indiferentes à claridade solar.

Por esta razão, o serviço da mediunidade, por agora, ainda não é apetecível tentame para mim.

Compreendo que é preciso amargurar-se alguém para que outrem se alegre. Curte o cascalho a provação da fealdade mas vive na alegria de fornecer o ouro precioso. Para nutrir-se, a célula física ainda exige no mundo a existência do matadouro. O que, no entanto, me estarrece não é o sacrifício de um homem pela melhoria dos semelhantes: é a indiferença das criaturas pensantes e responsáveis, diante da ternura e da renunciação dos amigos de além-mundo.

O enrijecimento e a impermeabilidade das inteligências encarnadas, com reduzidas excepções, só os podem corrigir a dedicação e o carinho dos Espíritos Superiores.

Muitas vezes aí observei a deplorável paga do bem pela ingratidão, a revolta e a vaidade a troco da humildade e da ternura.

Que sempre houve muita gente preocupada em ouvir os desencarnados não padece dúvida; mas pessoas realmente interessadas na verdade jamais encontrei, excepção feita de alguns raros amigos, considerados bonzos e loucos, quanto eu mesmo fui.

As entidades comunicantes por meu intermédio eram admiradas, ou suportadas, sempre que lisonjeassem, confortassem ou distraíssem; mas quando tangiam as cordas da realidade no mágico instrumento da palavra, convertiam-se em demónios de mistificação ou de inconveniência.

Entre mascaras e almas, vivi perplexo e atenazado por interrogações e decepções contundentes.

Daí, talvez, a exaustão que me colheu, de súbito, em plena luta.

Meu cérebro era uma trincheira sob contínuas investidas.

De obstáculo em obstáculo, caí sobre as pedras do meu caminho, minado por intraduzível esgotamento.

Alguns companheiros verificaram, em meu drama doloroso na casa de saúde, a falência de minhas faculdades, acreditando-me desprezado pelos amigos espirituais. Na verdade, porem, os mensageiros da luz não me haviam abandonado. Quando se inutiliza o filamento frágil de uma lâmpada, assim fazendo o aposento às escuras, isso não quer dizer que a usina geradora de força houvesse deixado de existir. Os vexilários da causa de Jesus eram excessivamente bondosos para não desculparem a insignificância e a pobreza do amigo que lhes acompanhava as pagadas na romagem difícil.

Ainda que me fosse dado cumprir todos os deveres que a mediunidade me indicava ou impunha, sentir-me-ia efectivamente pequenino e derrotado perante a magnitude da ideia que me cabia servir.

Creia, porem, que q minha desencarnação, em dificuldades prementes, depois de haver conquistado vasta corte de amizades e relações em Portugal e no Brasil, traz-me à lembrança curiosa narrativa de um amigo a propósito de esquecido adivinho do povo de Israel.

Ao tempo dos Juízes, apareceu um homem inteligente e prestativo nas cercanias de Jerusalém, que era procurado por centenas de pessoas todas as semanas. Sacerdotes e instrutores, políticos e negociantes, cavalheiros e damas de prol vinham ouvir-lhe a palavra inspiradora e reveladora.

Tamanha era a movimentação popular, ao redor dele, que de maneira nenhuma lhe era permitido cuidar do seu interesse e sustento. Mal conseguia repousar, apenas algumas horas escassas, quando a noite adormentava os inquietos consulentes de toda parte.

E os grandes homens da raça, porque se sentissem na presença de missionários incomum, começaram a encher-lhe o nome de títulos imponentes e a enfeitar-lhe o peito com medalhas diversas. Era considerado o mensageiro de Jeová, sucessor de Moisés, o profeta dos profetas, o emissário da verdade, o revelador do oculto, o medico infalível e o sábio protector do povo.

Rara a semana em que solene comissão não lhe procurasse o lar, trazendo-lhe novas comendas e homenagens, papiros comovedores e honrosas felicitações.

O mago maravilhoso e incompreendido, sorridente e valoroso, definhava, incapaz de uma reação, parecendo cada vez mais pálido e abatido, até que, um dia, foi encontrado morto em seu singelo montão de palha.

Ante os clamores públicos, um medico foi chamado à pressa, a fim de verificar o acontecimento, certificando, com facilidade, que o glorioso filho de Israel morrera de fome.

Reuniu-se o conselho do Povo Escolhido, com veneráveis solenidades, e, depois de acalorados debates, concluíram os conspícuos maiorais de Jerusalém que o famoso adivinho falecera em tão deploráveis circunstancias, em virtude de provação determinadas pelo Divino Poder.

E todos esqueceram a singular personagem, guardando a consciência tranquila, tanto quanto lhes era possível.

Não desejo com a presente historia constituir-me advogado em causa própria. Cada qual principia a tarefa que lhe cabe entre os homens e termina os serviços que lhe compete, de conformidade com os seus merecimentos.

O problema do médium, no entanto, é questão fundamental no Cristianismo renascente.

Em quase toda parte há uma tendência positiva para a fiscalização ou para tomar conta da criatura que as circunstancias apresentam por veículo de comunicação entre os dois planos.

Raros medianeiros, por isso, terminaram o ministério com a galhardia e a segurança que deles se deveria esperar. Logo depois de encetada a marcha, retornam aos pontos de origem ou se perdem nos vastos espinheiros da desilusão, após tentarem a fuga do caminho reto, atendendo às sugestões das zonas inferiores.

Mas se é justo dar onde exigimos, se é imperioso auxiliar onde somos auxiliados, se protegemos o canteiro de legumes para que estes nos não faltem à mesa, se providenciamos a devida instrução para o moço de recados que desejamos converter em colaborador do escritório, por que motivo negar a piedade e o estimulo ao companheiro que se transforma em cooperador de nossa alegria e elevação na senda do espírito?

Até que o avanço moral do Planeta possibilite equações definitivas da ciência, no terreno da sobrevivência e da intervenção das almas desencarnadas no círculo terrestre, o médium será a “cabeça de ponte” do mundo espiritual entre os homens, solicitando compreensão, solidariedade e incentivo para funcionar com a eficiência precisa.

A questão é, pois, das mais delicadas. Como será resolvida, não sei.

É assunto, porem, de imediato interesse para o ideal que esposamos e para a coletividade a que servimos, achando-se naturalmente sob a responsabilidade dos homens encarnados, que para ele necessitam voltar olhos amigos.

Deus dá a semente e o clima, a água e o solo; quem dirige, porem, o arado e sustenta a lavoura, esse é o próprio homem, herdeiro e usufrutuário dos benefícios da Terra.

Que o Céu nos ajude a vencer as dificuldades, a fim de que a evolução permaneça baseada nas palavras do Senhor; “misericórdia quero e não sacrifício”

Retirado do livro “Falando à Terra”, Fernando de Lacerda, (espirito), psicografia de Chico Xavier.